segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A Avó do Gustavo

O tempo passa e passa, passaram 6 meses, depois um ano, hoje 13 meses...


É uma saudade que não acaba, por mais que o tempo não pare!










Seria mais fácil se tivéssemos uma escada e pudéssemos subir, para ver se está tudo bem. Matar as saudades, dar um abraço apertado e voltar novamente com a certeza de que está num sítio bem melhor que o nosso! Ou então se houvesse horas de visita, nem que fossem mensais!



Nunca falo da avó ao Gustavo, não sei porquê!!! Talvez porque ele possa não se lembrar, era pequeno, e um dia será que se vai lembrar??? Da avó que tantas vezes andou com ele ao colo, que tanto mimo lhe deu? E a mesma avó que se agarrou à vida quando ele nasceu??? Que esperou pelo seu nascimento, pelo batismo, pelo primeiro natal e pelo primeiro aniversário, e depois não aguentou... E que gosto tinha a avó no neto, foram as suas últimas palavras! Talvez um dia, quando ele realmente perceber, irei falar-lhe da avó lutadora, que teve quer na vida, quer na doença.







O tempo vai passando, restam lembranças boas, de coisas simples que a vida nos deu e não dará mais.





Se o tempo voltasse para trás...

Mãe tenho muitas saudades...

Beijinhos su

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