É uma saudade que não acaba, por mais que o tempo não pare!
Seria mais fácil se tivéssemos uma escada e pudéssemos subir, para ver se está tudo bem. Matar as saudades, dar um abraço apertado e voltar novamente com a certeza de que está num sítio bem melhor que o nosso! Ou então se houvesse horas de visita, nem que fossem mensais!
Nunca falo da avó ao Gustavo, não sei porquê!!! Talvez porque ele possa não se lembrar, era pequeno, e um dia será que se vai lembrar??? Da avó que tantas vezes andou com ele ao colo, que tanto mimo lhe deu? E a mesma avó que se agarrou à vida quando ele nasceu??? Que esperou pelo seu nascimento, pelo batismo, pelo primeiro natal e pelo primeiro aniversário, e depois não aguentou... E que gosto tinha a avó no neto, foram as suas últimas palavras! Talvez um dia, quando ele realmente perceber, irei falar-lhe da avó lutadora, que teve quer na vida, quer na doença.
O tempo vai passando, restam lembranças boas, de coisas simples que a vida nos deu e não dará mais.
Se o tempo voltasse para trás...
Mãe tenho muitas saudades...
Beijinhos su
Sem comentários:
Enviar um comentário