sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Agarrado às pernas da mãe...

O Gustavo anda basicamente AGARRADO ÀS PERNAS DA MÃE...

 
Vamos a qualquer lado, do género festas de aniversário, a casa dos avós paternos, o Gustavo começa a agarrar as minhas pernas, não me permitindo dar um passo em frente sequer. Mas que mania é esta agora?!!!

Pessoas que ele está farto de conhecer, tem bastante confiança, e lugares que vai com frequência, assim que chegamos, vai ao chão com muito custo, mas agarra-se de imediato às minhas pernas com os dois braços. E esta? Começou agora a estranhar??? Quererá dizer o quê??? Insegurança??? Nervosismo??? Ansiedade??? Medo???


Não faço a menor ideia! Mas o certo, é que passou de independente, a uma espécie de "cola". Assim que acorda, chama logo por mim, se me perde de vista, ou não respondo, começa a chorar. Tudo isto começou após as férias, com o regresso à escola, e após a última vez que dormiu em  casa dos avós, há cerca de 1 mês. Será que começou a perceber que a mãe volta e meia foge, para ir jantar com os amigos e o deixa nos avós???!!! Amanhã será um desses dias!

Hoje o avô foi buscá-lo à escola, mas pelo relato da tia, não foi muito falador com eles, mas ao fim de um certo tempo já brincava normalmente. Coitadinho! Ele gosta dos avós, das tias, mas a mãe, mãe é mãe, e claro é sempre melhor estar com os pais, e de visita aos outros sítios. Só os pais conseguem dar confiança, tirar aqueles medos, e tranquilizá-los. O mesmo acontece na hora de dormir, o Gu sempre dormiu sozinho, no quarto dele, mas ultimamente está constantemente a pedir para lhe dar a mão na hora de dormir, tornando-se difícil sair do quarto dele, porque se agarra aos meus braços com tanta força que me chega a magoar. Porquê???

Cada vez tenho mais a certeza, para um melhor desenvolvimento é necessário que as crianças tenham o seu próprio espaço, ou seja, a sua cama, seus objetos pessoais, seus brinquedos e tentar aos poucos incutir-lhe alguma responsabilidade, tais como: arrumar os brinquedos sozinho, ajudar a pôr a mesa (ele adora), escovar os dentes, alimentar-se sozinho, com o tempo irá vestir-se sozinho, tomar banho e com o passar dos anos sair de casa (esta é a parte pior). Estou constantemente a tentar estimular a sua independência, isso não quer dizer, que quero que ele cresça rápido, mas apenas permitir que futuramente não seja uma criança carente, mas confiante, independente, e terá sempre a mamã na retaguarda.

Beijinhos Su


(Imagens cedidas pela google)

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